Intensidade. Talvez seja esta a palavra que define os últimos dias na Cidade Eterna.
Brasileiros a quilômetros da capital italiana. No entanto, nunca estivemos tão unidos para este momento de separação e de esperança na vida eterna. “Eu vejo que foi um pontificado de amor, de união, de olhar para o cristão, eu vejo como algo muito positivo”, disse a peregrina de São José dos Campos(SP), Lizandra Santos.
“Ele como jesuíta tinha o voto da pobreza, e ele demonstrou que não era só por palavras, mas nos atos dele”, falou a peregrina de Terezina(PI), Maria de Fátima Araújo.
Atualmente, a Igreja vivencia o ‘Novendiales’, período intenso de oração, por nove dias, dedicado ao Papa Francisco, em sufrágio de sua alma. em seguida, terá início o Conclave, ocasião em que o futuro pontífice será eleito, escolhido pelo colégio cardinalício, sob a inspiração luminosa do Espírito Santo.
“O Conclave significa, do latim, ‘com chave’, o Conclave começa com a procissão dos cardeais chegando na Capela Cistina. Primeiro gesto é do mestre das cerimônias pontifícias, que fecha a porta e primeiro ele diz: ‘Extra hominis‘, ‘todos para fora’, e aí fecha a porta com chave, por isso o nome é Conclave, e é o momento que os cardeais têm a liberdade e consciência de coração de colocar no papel quem eles acham que deve ser o pastor da Igreja Universal”, explicou da Arquidiocese do Rio de Janeiro, padre Carlos Augusto Azevedo.
“O Papa João Paulo II quando falava da Sé Vacante, ele dizia o seguinte: ‘Assim que é anunciada a Sé Vacante, todo o povo de Deus deve se unir em orações insistentes e contínuas a Deus pela alma do Papa falecido, mas também pela vida e pela missão dos cardeais da Igreja nesse tempo'”, compartilhou o missionário da Comunidade Canção Nova, padre William Guimarães.
Esta escolha acontecerá na Capela Sistina – espaço reservado aos cardeais durante o Conclave, não sendo permitida a entrada de fiéis e turistas.