A Polícia Civil investiga a morte de uma jovem de 24 anos horas após dar à luz no Hospital Padre Albino, em Catanduva (SP). De acordo com o boletim de ocorrência, Larissa Gabrielli dos Reis sofreu uma parada cardiorrespiratória na madrugada de terça-feira (30).
O médico afirma que, ao verificar o local de descarte de medicamentos ministrados aos pacientes notou que havia uma ampola que, segundo ele, não pertencia ao setor da maternidade e que não poderia ser ministrada durante o período pós-parto.
Ainda conforme o registro, a cesárea foi agendada para às 13h de segunda-feira (29). À polícia, o médico que acompanhou o pré-natal informou que ela e o menino estavam "em condições normais" pós-parto. Ele foi acionado pelo hospital durante a madrugada e, ao chegar na unidade, a jovem já estava morta.
No entanto, ainda de acordo com o B.O., o médico não soube afirmar se o medicamento foi dado à Larissa. A enfermeira que estava responsável pela jovem durante o plantão prestou depoimento na delegacia.
A ocorrência foi registrada como morte súbita sem causa determinante aparente. De acordo com o delegado da cidade, Amauri César Pelarin, um inquérito deve ser instaurado para apurar o caso como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Em nota, o Hospital Padre Albino informou que se solidariza com a família e que está contribuindo com a investigação.